Jornalista do Expresso “jamais poderia ser posto na rua à força”, defendem juristas

Sobre se a acção constituiu agressão, juristas ouvidos pelo PÚBLICO têm mais dúvidas — mas Vitalino Canas diz que, no mínimo, é uma “acção sobre a integridade física do jornalista”.

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André Ventura com alunos no dia do evento LUSA/ANTÓNIO COTRIM
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Em circunstância alguma os alunos da Universidade Católica (UCP) poderiam ter agarrado nos braços e pernas do jornalista do Expresso para o retirar da sala onde decorria um evento com André Ventura, líder do Chega. Dizem-no dois juristas contactados pelo PÚBLICO, contrastando com a relativização feita por alguns alunos e por Miguel Morgado, assessor de Passos Coelho quando este era primeiro-ministro e ex-deputado do PSD. Sobre se a acção constituiu agressão, os juristas, por não terem estado lá, não têm certezas — mas Vitalino Canas, constitucionalista e secretário de Estado nos governos de António Guterres,​ diz que, no mínimo, é uma “acção sobre a integridade física do jornalista”.

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