Primeiro, o dono do Teatro Sá da Bandeira, a Lello Vitória — Livros e Turismo, Lda., moveu uma acção contra o inquilino, a Rocha, Brito & Vigoço, Lda. Agora, o segundo, responsável pela programação da sala portuense há mais de quatro décadas responde, contestando o que a primeira petição alegava e pedia ao Tribunal Judicial do Porto. O teatro precisa de obras e a empresa proprietária — desde Maio de 2019 — diz que é o inquilino que está obrigado a fazê-las ou então o contrato de arrendamento é rescindido. Só que os advogados do arrendatário alegam que o contrato prevê o contrário. Por isso, contra-argumentam e pedem que os trabalhos se realizem, mas que seja a Lello a pagá-los. E acusam o dono de estar a exercer “abuso do direito” e “assédio no arrendamento”.
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