Inquilino do Teatro Sá da Bandeira acusa Livraria Lello de “assédio no arrendamento”

Advogados do arrendatário do teatro portuense contestaram acção movida pelo proprietário, que pedia que as obras, orçadas em cerca de 2,1 milhões, fossem pagas pelo inquilino ou seria despejado.

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O Teatro Sá da Bandeira foi vendido em hasta pública pela Câmara do Porto à Lello, em 2019, por cerca de 3,5 milhões de euros André Rodrigues/Arquivo
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Primeiro, o dono do Teatro Sá da Bandeira, a Lello Vitória — Livros e Turismo, Lda., moveu uma acção contra o inquilino, a Rocha, Brito & Vigoço, Lda. Agora, o segundo, responsável pela programação da sala portuense há mais de quatro décadas responde, contestando o que a primeira petição alegava e pedia ao Tribunal Judicial do Porto. O teatro precisa de obras e a empresa proprietária — desde Maio de 2019 — diz que é o inquilino que está obrigado a fazê-las ou então o contrato de arrendamento é rescindido. Só que os advogados do arrendatário alegam que o contrato prevê o contrário. Por isso, contra-argumentam e pedem que os trabalhos se realizem, mas que seja a Lello a pagá-los. E acusam o dono de estar a exercer “abuso do direito” e “assédio no arrendamento”.

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