A erupção do vulcão na Islândia vista do espaço

Instrumento nos satélites do Copérnico, o programa europeu de monitorização do clima e atmosfera, captou a fonte de calor emitida pelo erupção do vulcão na Islândia.

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Radiómetro de Temperatura da Superfície do Mar e da Terra nos satélites do Copérnico permite uma monitorização precisa da temperatura global da superfície terrestre União Europeia, Copernicus Sentinel-3 imagery
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A Islândia é uma das regiões vulcânicas mais activas do mundo. A 14 de Janeiro, ocorreu uma erupção na península de Reykjanes, perto da cidade de Grindavik, que tinha sido evacuada anteriormente devido ao aumento da actividade sísmica e à ameaça de uma erupção vulcânica.

Esta imagem captada por um dos satélites Copernicus Sentinel-3, algumas horas após o início da erupção, mostra claramente o ponto quente causado pelo vulcão perto de Grindalvik.

O instrumento Radiómetro de Temperatura da Superfície do Mar e da Terra (SLSTR) transportado pelos satélites Copernicus Sentinel-3 permite uma monitorização precisa da temperatura global da superfície terrestre.

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Mais de 4000 habitantes foram retirados de Grindavik. A região, próxima da Lagoa Azul, é uma popular atracção turística no país.

Reuters

Esta é a segunda erupção vulcânica na península de Reykjanes em menos de um mês e a quinta erupção desde 2021. Reykjanes é uma península situada na ponta Sudoeste da Islândia, perto da capital Reiquiavique. Tem um comprimento de 50 quilómetros e uma largura da ordem dos 25 quilómetros.

A península destaca-se pela actividade vulcânica sob a sua superfície e por extensos campos de lava, que permitem pouca vegetação. Conta com cerca de 30 vulcões e à volta de 700 crateras.

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