Os versos de Pedro Homem de Mello voltam a bailar

A edição, na Assírio & Alvim, dos Poemas do autor de Miserere vem resgatar de décadas de desatenção umas das vozes mais doridamente sensuais da poesia portuguesa do século XX.

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Pedro Homem de Mello e Amália Rodrigues em 1973 no Grémio Literário, em Lisboa 1973 Cortesia do blogue de Jorge Muchagato
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Não há muitos poetas portugueses relevantes do século XX cuja obra tenha permanecido até hoje quase inteiramente inacessível, pelo menos aos leitores que não frequentem bibliotecas nem alfarrabistas. Um desses casos de apagamento editorial e silêncio crítico, e não decerto o menos escandaloso, era até agora o de Pedro Homem de Mello (1904-1984), de quem a Assírio & Alvim acaba de lançar Poemas 1934-1961, primeiro volume da sua obra poética. O segundo, Poemas 1964-1979, com posfácio de Fernando Cabral Martins, deverá ser lançado no dia 6 de Setembro, assinalando os 120 anos do autor.

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