O Chega e a partilha do “ar de família” salazarista e fascista
O politólogo António Costa Pinto diz que o cerco do Chega à sede do PS e a adopção do lema “Deus, Pátria, Família e Trabalho” partilham do “ar de família” das ditaduras europeias do século XX.
Além de ser crítico de Salazar, André Ventura, líder do Chega – partido que realiza a sua sexta convenção entre esta sexta-feira e domingo, em Viana do Castelo –, diz que ideologias como o fascismo e o nazismo são uma “traição ao espírito do partido”. Contudo, adopta linguagem e símbolos que, apesar de “marginais” no seu discurso e acção, partilham do “ar de família” da direita radical histórica, de onde provêm.
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