O Chega e a partilha do “ar de família” salazarista e fascista

O politólogo António Costa Pinto diz que o cerco do Chega à sede do PS e a adopção do lema “Deus, Pátria, Família e Trabalho” partilham do “ar de família” das ditaduras europeias do século XX.

NFS Nuno Ferreira Santos - 30 Junho 2019 -  Andre Ventura + eleito presidente do partido chega no primeiro congresso , primeira convenção nacional do partido chega
Fotogaleria
Andre Ventura no primeiro congresso do Chega Nuno Ferreira Santos
fascismo,partidos-movimentos,estado-novo,nazismo,extremadireita,politica,
Fotogaleria
André Ventura, líder do Chega, diz que é "ridículo" associarem a sua mão direita esticada a uma saudação romana Paulo Pimenta
fascismo,partidos-movimentos,estado-novo,nazismo,extremadireita,politica,
Fotogaleria
André Ventura organizou uma acção "contra a corrupção e impunidade do PS" Reuters/PEDRO NUNES
Ouça este artigo
00:00
07:48

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Além de ser crítico de Salazar, André Ventura, líder do Chega – partido que realiza a sua sexta convenção entre esta sexta-feira e domingo, em Viana do Castelo –, diz que ideologias como o fascismo e o nazismo são uma “traição ao espírito do partido”. Contudo, adopta linguagem e símbolos que, apesar de “marginais” no seu discurso e acção, partilham do “ar de família” da direita radical histórica, de onde provêm.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 70 comentários