O maior primata da Terra (o verdadeiro King Kong ) desapareceu há mais de 200 mil anos

A história do Gigantopithecus blacki é recontada através de 2000 dentes e quatro mandíbulas guardadas nas grutas da China. Alterações no clima ditaram a extinção do maior primata a pisar a Terra.

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Retrato ilustrado do enorme Gigantopithecus blacki Universidade Macquarie
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Os três metros de altura e os pesados 250 quilos não passariam despercebidos nas florestas do Sul da China. A cronologia deste símio gigante (daí as comparações com King Kong) que viveu mais de um milhão de anos é agora mais clara, graças aos 2000 dentes e quatro mandíbulas que foram recuperadas em grutas chinesas. Recuamos a um período entre há 295 mil anos e 215 mil anos: nesta altura, as alterações no clima e nas florestas conduziram o Gigantopithecus blacki (um símio gigante) à extinção – bem mais cedo do que se pensava até agora.

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