“Não morrer no hospital é uma anormalidade hoje em dia”

Padre José Nuno Ferreira da Silva, antigo capelão do Hospital de S. João, no Porto, defende que os profissionais dos centros de saúde deveriam ter formação paliativa básica.

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Antigo capelão do Hospital de S. João, no Porto, defende que escolas abordem a educação para a morte Hugo santos
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Esteve à frente da capelania do Hospital de S. João, no Porto, durante 18 anos e, desde 2016, ocupa o cargo de capelão no Santuário de Fátima. O padre José Nuno Ferreira da Silva defende a "re-humanização da morte" numa sociedade em que morrer em casa é cada vez menos comum — isso mesmo mostram os dados publicados nesta quarta-feira num estudo internacional, liderado por investigadores da Universidade de Coimbra, que coloca Portugal como um dos países onde as pessoas menos morrem na sua habitação —, por oposição às mortes ocorridas em ambiente hospitalar. Doutorado em Bioética, José Nuno Ferreira da Silva é também professor de Antropologia Médica na Faculdade de Medicina do Porto.

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