Cerca de 200 centros de saúde abertos no fim-de-semana de fim de ano
Reforço visa “responder atempadamente aos casos de doença aguda não emergente”, diz ministro da Saúde. Alargamento de horário no Natal levou “número significativo de pessoas” aos centros de saúde.
Cerca de 200 centros de saúde vão estar abertos neste fim-de-semana de Ano Novo e também no feriado de 1 de Janeiro, à semelhança do que aconteceu na véspera e no dia de Natal. De acordo com o programa de abertura, divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério da Saúde (MS) e que pode ser consultado aqui, no sábado, 30 de Dezembro, estarão abertas 233 unidades em todo o país. No domingo serão 193 centros de saúde em funcionamento. Na segunda e terça-feira, dias 1 e 2 de Janeiro, esse número passa para 187.
“É muito importante que as pessoas em circunstâncias como estas sejam especialmente cuidadosas no seguimento das regras, isto é, antes de se dirigirem à urgência do hospital contactarem ou a emergência médica ou a Linha SNS 24”, frisou Manuel Pizarro, recordando que esta linha de saúde foi reforçada. O governante falava em declarações aos jornalistas à margem da cerimónia que assinalou o centenário do IPO Lisboa nesta sexta-feira
Em comunicado, o Ministério da Saúde informa que, “por forma a responder atempadamente aos casos de doença aguda não emergente, os centros de saúde vão continuar a atender utentes durante o fim-de-semana alargado, mantendo-se cerca de 190 unidades a funcionar na véspera e no dia de Ano Novo em horário complementar”.
A medida insere-se no Plano Estratégico para a Resposta Sazonal em Saúde – Inverno 2023-2024, operacionalizado pelos Agrupamentos de Centros de Saúde e Administrações Regionais de Saúde, em articulação com a Direcção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O ministro da Saúde admitiu nesta sexta-feira que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) enfrenta “uma grande pressão nos hospitais”, mas realçou que cerca de metade das pessoas que se dirigem aos serviços de urgência “acaba por ser avaliada ou com pulseira verde ou pulseira azul [doentes menos urgentes e não urgentes, respectivamente], indiciando que se podiam ter dirigido a um centro de saúde”.
Sobre o alargamento do horário nos centros de saúde no Natal, o ministro da Saúde adiantou que “um número significativo de pessoas” dirigiu-se a esses cuidados. “E, em geral, foram atendidas de forma rápida, resolvendo a sua situação.”
“A utilização adequada dos serviços de saúde permite uma resposta mais atempada aos doentes, sendo fundamental para o melhor funcionamento e articulação da rede de unidades do SNS, designadamente em situação de aumento da procura”, realça ainda o MS na nota à imprensa.