Um ano depois, Paulo Raimundo ainda sente uma “comichão na barriga”
Vai enfrentar as urnas pela primeira vez e tentar contrariar uma tendência de redução do eleitorado do PCP, mas o líder comunista já se sente à vontade no terreno. Sobretudo no Alentejo, entre idosos.
Uma gigantesca pinha dourada, daquelas a que se atam as fitas coloridas para a dança do baile da pinha em centenas de colectividades por esse país fora no pós-Carnaval, mede forças com o lustre de cristal, no centro do tecto do salão de festas da Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos (ARPI) de Montemor-o-Novo, no distrito de Évora. O espaço está também ele à pinha para receber o secretário-geral do PCP, que, olhando em volta, podia ser filho de quase todos os que o escutam nesta tarde fria de Dezembro. E escutam com atenção, que Paulo Raimundo só lhes fala de realidades que conhecem bem, sem entrar em politiquices de direita e esquerda ou em casos e casinhos.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.