Não há meritocracia, a sorte conta muito
O reconhecimento do papel da sorte convida-nos não só a apoiar medidas de solidariedade e de redistribuição de riqueza, mas também a não humilharmos os desfavorecidos com o mantra meritocrático.
Há 65 milhões de anos, um asteróide dirigia-se para a Terra com uma velocidade de 80.000 quilómetros por hora, enquanto o nosso planeta girava como uma roleta cósmica. As apostas estavam abertas e o embate calhou na península do Iucatão, no México.
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