Abusos sexuais: “Era importante haver um serviço de intervenção ao longo da vida” para vítimas e agressores

O psicólogo Ricardo Barroso, do grupo Vita, defende a necessidade de criar um serviço especializado nacional para acompanhar vítimas e abusadores sexuais. E defende educação sexual desde o seminário.

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Maior parte dos abusos no meio eclesial foram cometidos por padres. PGR tem 14 casos em investigação. Reuters/SUSANA VERA

“É importante que as pessoas percebam a necessidade de não colocar debaixo do tapete o problema dos agressores sexuais.” Ao longo de uma conversa que há um ano talvez nem fosse possível, tão enraizado que estava o tabu em torno dos abusos sexuais na Igreja, o psicólogo Ricardo Barroso desfaz preconceitos (“aquela ideia de que o agressor sexual é aquele predador que está ali atrás na esquina, pronto a atacar, é raríssima”) para fundamentar a necessidade de criar um serviço de intervenção ao longo da vida para ajudar os agressores sexuais.

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