“O Ministério Público só pode investir em casos em que é possível obter condenação”
Teresa Almeida foi mais de 30 anos magistrada do Ministério Público. Há perto de dois anos tornou-se juíza no Supremo. Nesta entrevista fala do seu percurso e deixa vários recados à sua antiga casa.
A antiga procuradora Teresa Almeida, hoje juíza do Supremo, conta o seu percurso e explica porque teme que o Ministério Público (MP) esteja “a alimentar um monstro de teias de investigações e de suspeitas e de que tudo é corrupção”, algo que diz ser “muito negativo para o Estado de Direito democrático”. Fala ainda da utilização abusiva dos pedidos de afastamento dos juízes e na necessidade de corrigir penas muito diferentes em casos semelhantes. Defende que a hierarquia do MP tem que fazer um acompanhamento próximo dos processos.
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