Cuidados paliativos: sem resposta transversal no país, “esta rede está sempre coxa”
“Em muitos contextos há equipas a funcionar a meio gás ou a menos de meio gás”, diz presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos ao PÚBLICO. Rede Nacional entrou em vigor há dez anos.
A população "não exige o acesso a cuidados paliativos, e não pressiona o poder político neste sentido, porque também não sabe na verdade do que estamos a falar quando falamos em cuidados paliativos", afirma Catarina Pazes, presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos, em entrevista ao PÚBLICO. A enfermeira lamenta que o BI que ajudaria a caracterizar a oferta e o acesso a estes cuidados a quem está em sofrimento devido a uma doença incurável não esteja ainda disponível. "Precisamos de conhecer essa realidade a fundo e olhá-la como um problema de saúde pública", afirma.
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