Dois anos do telescópio James Webb: “O que quer que esteja lá fora, vamos conseguir vê-lo”

Michael Menzel é engenheiro da NASA e faz o balanço de dois anos do lançamento do telescópio espacial James Webb: “Espero nunca deixar de me maravilhar com o que está lá fora, no Universo”, diz.

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Pilares da Criação, uma estrututura de gás e poeiras repleta de estrelas observada pelo telescópio James Webb Pilares da Criação observados pelo James Webb/DR
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Passavam 20 minutos do meio-dia em Portugal continental quando, em pleno dia de Natal, 25 de Dezembro de 2021, um foguetão de fabrico francês Ariane 5 descolava do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa. Rompendo as nuvens do Norte do continente sul-americano, o Ariane transportava na sua extremidade um dos mais aguardados e ambiciosos projectos da exploração espacial das últimas três décadas: o telescópio espacial James Webb, o maior e mais avançado telescópio alguma vez construído pela agência espacial norte-americana NASA, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Canadiana. O seu destino: o segundo Ponto de Lagrange, um ponto de equilíbrio gravitacional entre a Terra e o Sol, a 1,5 milhões de quilómetros do nosso planeta, numa missão para descobrir as origens do Universo.

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