Manchester City goleia Fluminense e sagra-se campeão do mundo
Guardiola torna-se no único treinador a conquistar o troféu por quatro vezes. Fluminense começou a “enterrar” as aspirações aos 40 segundos.
O Manchester City conquistou esta sexta-feira, na Arábia Saudita, pela primeira vez na história do emblema inglês, o Mundial de clubes, sucedendo ao Real Madrid ao vencer o Fluminense (4-0) na última final antes da mudança de formato, que já em 2025 estreia um campeonato de 32 clubes a disputar a cada quatro anos.
O catalão Pep Guardiola garantiu ainda o quinto título de 2023 para os "citizens" e quarto a nível pessoal em mundiais de clubes, que junta a dois como técnico do Barcelona (2009 e 2011) e a um no Bayern de Munique (2013), tornando-se no único treinador a atingir o “tetra”, apenas seguido pelo italiano Carlo Ancelotti, com três.
O Manchester City é o quarto emblema inglês a sagrar-se campeão, depois do rival United, do Liverpool e do Chelsea, sendo o primeiro a consegui-lo em ano de estreia.
Apesar de baixas de vulto, como De Bruyne, Haaland e Doku, o campeão europeu superiorizou-se ao campeão sul-americano, beneficiando de um início fulgurante, com Julián Álvarez a marcar aos 40 segundos, numa emenda com a barriga a remate de Nathan Aké devolvido pelo poste. Um autogolo de Nino (27'), um golo de Foden (72') e o bis do atacante argentino (88') definiram a goleada.
Mas no primeiro, Ederson bateu longo e Bernardo Silva pressionou Marcelo, que ganhou um lançamento lateral junto à linha de fundo. O ex-Real Madrid fez a reposição e tentou, de imediato, variar o centro de jogo com um passe para a zona central, onde surgiu Nathan Aké a dominar e a disparar ao poste.
Álvarez mergulhou, então, por instinto, marcando de forma pouco ortodoxa, com a barriga. Os ingleses não podiam ter idealizado um arranque melhor e tentaram explorar o momento de fragilidade que abalou os cariocas.
O City pressionou sempre muito alto um adversário que aceitou jogar no fio da navalha, arriscando alguns sustos na área do guardião Fábio. Os brasileiros ainda equilibraram e ameaçaram igualar antes da interrupção para combater o intenso calor. Mas Ederson não permitiu. Fábio respondeu à altura e impediu novo golo.
Mas os ingleses voltaram à carga, com Phil Foden a iludir a marcação, a entrar na área e a cruzar para desvio do... central Nino, a marcar na baliza errada. Com o 2-0 e a deterioração física, o Manchester impôs-se na segunda parte, criando diversas ocasiões para encerrar a discussão.
O golo surgiria aos 72 minutos de um passe de Álvarez para finalização de Foden, que sentenciou a final do King Abdullah Sports City, em Jeddah, antes de Álvarez bisar (88').