Salas de consumo de drogas adaptam-se à mudança de perfil de quem as usa

Estes serviços vão-se adaptando às alterações na oferta e consumo, “às necessidades locais dos clientes e às tendências do mercado de drogas”.

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A sala de consumo assistido do Porto regista muita procura e provou a sua eficácia, mas resposta não é suficiente neste momento Nelson Garrido
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Da heroína ao crack e às metanfetaminas, da supervisão do consumo injectado ao drug checking, ao longo dos últimos quarenta anos, as salas de consumo assistido de drogas na Europa têm registado três tipos de evolução: além das alterações nas substâncias consumidas, o perfil dos seus utilizadores passou a incluir mais mulheres, migrantes e pessoas com diversidade de género, e os serviços passaram a incorporar a verificação da qualidade das substâncias consumidas. Muito mudou desde a criação da primeira sala de consumo assistido, em Junho de 1986, em Berna, na Suíça.

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