Inviabilizar obras no Coliseu do Porto é “atirar para o lixo a chave do próprio património”

À frente do Coliseu, Miguel Guedes acredita que as autarquias da AMP que inviabilizaram a obra ainda podem voltar atrás na decisão. E alerta para a proximidade dos prazos de submissão da candidatura.

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Em Janeiro avançam as obras para substituir as coberturas do equipamento, mas sem o apoio financeiro da AMP Adriano Miranda/Arquivo

À espera que a votação da semana passada, em reunião do conselho metropolitano, que inviabiliza candidatura a fundos comunitários para que se realizem as obras mais urgentes no Coliseu do Porto, tenha sido só um episódio infeliz e que se reverta. É assim que está Miguel Guedes, presidente da direcção da Associação dos Amigos do Coliseu, que ainda há pouco tempo respirava de alívio após ter sido assegurado por Eduardo Vítor Rodrigues, líder da Área Metropolitana do Porto (AMP), que os 17 municípios que a compõem repartiriam o valor da participação das obras entre si. A sua convicção é de que ainda haverá forma de resolver este impasse, em sede da mesma entidade que lhe deu origem. Mas alerta para a urgência de ser respeitado o calendário para fazer seguir uma candidatura à linha de financiamento Portugal 2030. A partir de Janeiro, de preferência submetida pela AMP, sublinha, a proposta tem de seguir. Mas o relógio já começou a contar o tempo.

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