Câmara de Lisboa não quer terreno ao abandono e desbloqueia megaprojecto para a zona das Amoreiras

Deixar terreno junto às Amoreiras ao abandono é “inadmissível”, afirma Carlos Moedas. Autarquia revoga plano de pormenor para desbloquear iniciativa imobiliária do Novo Banco. Loteamento vem a seguir.

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Terreno situado na zona das Amoreiras tem mais de 10 hectares e nele se prevê a construção de grande projecto imobiliário Nuno Ferreira Santos
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A Câmara Municipal de Lisboa (CML) aprovou, esta quarta-feira, em reunião de vereação, a revogação do Plano de Pormenor da Artilharia Um (PPAU), junto à zona das Amoreiras, para permitir que o dono do terreno, um fundo de investimento ligado ao Novo Banco, possa levar por diante o seu ambicioso projecto imobiliário, que espera há quase duas décadas ser concretizado. Em causa está a construção de habitação, comércio e equipamentos numa superfície total de 133 mil metros quadrados, os quais a vereadora do Urbanismo da capital, Joana Almeida (PSD), diz serem “um número não negociável”. Ainda sim, assegura, será possível ver ali nascer uma grande área verde e equipamentos, como uma creche. A opção pela revogação, em vez da revisão, é justificada com a necessidade de “celeridade”.

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