Benfica em primeiro a ganhar aos primeiros

“Encarnados” sobem ao topo da classificação com triunfo em Braga. Minhotos carregaram no segundo tempo mas sem eficácia na finalização.

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Tengstedt foi o autor do único golo do jogo EPA/HUGO DELGADO
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O Benfica pode estar a fazer uma defesa irregular do título de campeão, a perder pontos em sítios improváveis, mas está a fazer o pleno no que diz respeito aos jogos contra os seus rivais. Depois de ter batido FC Porto (por duas vezes) e Sporting, os "encarnados" triunfaram na Pedreira por 0-1 sobre o Sp. Braga e assumiram a liderança do campeonato, agora com 33 pontos, podendo, ou não, manter esse estatuto após o "clássico" desta segunda-feira entre Sporting e FC Porto, ambos com 31. Quanto à formação minhota, atrasa-se na corrida ao topo, mas nada que seja, por enquanto, irrecuperável.

Quem vencesse na Pedreira, seria líder. Era por isto que Sp. Braga e Benfica jogavam, pela oportunidade de passar, pelo menos, uma noite na frente, para além da possibilidade de se abrir um pequeno fosso pontual entre ambos. Seria importante ganhar o duelo dos que vêm atrás antes de acontecer o duelo dos que vão na frente. Para os bracarenses, manter a série de vitórias no campeonato, para os “encarnados” voltar a somar três pontos no mesmo jogo depois de dois empates seguidos.

Sem grandes surpresas dos dois lados, o Benfica colocou-se na frente praticamente na primeira jogada do jogo. Numa fase de pressão dos minhotos, Zalazar fez um passe errado, interceptado por João Mário, e aconteceu um desequilíbrio. Sem oposição, Tengstedt acelerou para a baliza e, perante a oposição de Matheus, atirou a contar. Um golo madrugador que lançou uma primeira meia-hora frenética, com jogo de ataque para os dois lados.

Logo na resposta ao golo, o Sp. Braga esteve perto do empate, num remate de Álvaro Djaló que saiu à figura de Trubin e, logo a seguir, Rafa voltou a meter a bola na baliza do Sp. Braga – mas estava em fora-de-jogo. Aos 14’, os minhotos estiveram mais perto que nunca do empate, de novo com Djaló, com um tremendo remate de fora da área, obrigou o guardião ucraniano do Benfica a aplicar-se.

Os “encarnados” também tiveram a sua dose de oportunidades vistosas, como num remate de Di Maria aos 17’ que foi à trave, ou uma bola no poste, depois de uma defesa de Matheus que desviou o esférico para o corpo de Otamendi. E aos 30’, após chegar à área bracarense, Rafa atirou ao lado.

Artur Jorge precisava de outras coisas no meio-campo e, pouco depois da meia-hora, tirou Zalazar e meteu André Horta em campo. A equipa melhorou de imediato e, antes do intervalo, voltou a cheirar o empate, com uma excelente jogada entre Banza e Djaló, que acabou com um remate rasteiro do avançado francês ao lado.

Logo a abrir a segunda parte, o Benfica podia ter ganho outra tranquilidade no jogo, numa jogada de Rafa, que fez o cruzamento para João Mário encostar, mas o remate saiu fraquíssimo. E, depois, o Sp. Braga cresceu muito e o Benfica encolheu-se. Os minhotos assumiram o risco total e montaram o cerco. Tentaram entrar por todo o lado, mas não conseguiram - o esforço defensivo do Benfica esteve quase a quebrar, mas valeu sempre a atenção de Trubin.

E valeu também o golo madrugador de Tengstedt, ele que já tinha marcado o golo decisivo frente ao Sporting praticamente no último minuto. E o Benfica passou a ser líder, pelo menos por uma noite.

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