Quando a rebeldia nos liceus levou 151 estudantes à prisão
Tinham entre 13 e 18 anos e foram mobilizados pela contestação a um ensino autoritário, a normas escolares castradoras e à Guerra Colonial. Despertaram cívica e politicamente na oposição à ditadura.
“Foi de arrastão”. A dias dos 50 anos da detenção, em 16 de Dezembro de 1973, de centena e meia de estudantes do secundário de Lisboa reunidos na Faculdade de Medicina, Rui Gomes, então dirigente do MAEESL (Movimento Associativo dos Estudantes do Ensino Secundário de Lisboa), relata ao PÚBLICO o que poderá ter sido a maior vaga de prisões, 151, no mais curto espaço de tempo, em escassas horas de um fim de tarde, nos tempos da ditadura.
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