Artur Branco passa os dias a transformar blocos de pedra em verdadeiras obras de arte. No seu atelier, localizado em Amiais de Cima, Santarém, vai também dando forma a outros materiais, nomeadamente madeira, mas nenhum deles é tão desafiante quanto o sal. “Não é um material fácil de trabalhar, especialmente se chover. As peças absorvem a humidade e cai tudo”, assegura o artista, que tem vindo a trabalhar na construção dos presépios de sal que transformam a aldeia de Marinhas do Sal, em Rio Maior, numa verdadeira (e genuína) vila Natal. “Este ano, para conseguir fazer um Menino Jesus, tive de fazer três”, conta, fazendo eco da delicadeza da matéria-prima a partir da qual recria o cenário e as figuras da festa cristã. “São umas três a quatro semanas de trabalho só de volta das esculturas de sal”, acrescentava, minutos antes de nos conduzir até ao presépio que construiu, com a ajuda de Isabel Lucas, para a Câmara Municipal de Rio Maior.
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