Casos de doença ligeira deixam de ser atendidos nas urgências em troca de consulta

Casos não urgentes sem referenciação prévia serão encaminhados para consultas nos centros de saúde, estipula projecto de portaria. Novo modelo entrará em vigor de forma faseada.

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Recurso às urgências em Portugal é quase o dobro da média dos países da OCDE Paulo Pimenta
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O Governo acaba de dar o primeiro passo para retirar das urgências hospitalares os casos pouco graves, não urgentes, e reduzir a procura excessiva destes serviços. No futuro, se a medida que se antevê impopular avançar nos moldes que o Ministério da Saúde e a Direcção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) delinearam, os doentes triados com pulseiras azuis ou verdes que cheguem à urgência pelo seu pé passarão a ser encaminhados para consulta, no mesmo dia ou no dia seguinte, num centro de saúde ou em hospital de dia. Ou seja, fora da urgência hospitalar, como acontece noutros países.

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