Sara Barros Leitão. Como imaginar um país, entre avanços e recuos, entre discursos e insultos

Sara Barros Leitão mergulhou nos diários da AR para criar Guião para um País Possível, em Viana do Castelo até domingo. Em 2024, à boleia dos 50 anos do 25 de Abril, segue numa digressão nacional.

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Guião para um País Possível, de Sara Barros Leitão Teresa Pacheco Miranda
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Em Junho de 1975, na ressaca da revolução, era eleita a Assembleia Constituinte. Começava a escrever-se a Constituição portuguesa, que viria a ser aprovada em 1976. A liberdade fazia-se, sentia-se, cumpria-se. Eram os dias em que se imaginava um país que podia ser tudo. Não sem tensões à flor da pele, um vaivém de insultos entre deputados, testosterona a mais e bom senso a menos. Não sem momentos épicos, como Américo Duarte, operário que começou a trabalhar aos 11 anos, a ter as honras de ser o primeiro deputado (pela UDP) a discursar na Assembleia Constituinte, e também a ser aquele que queria meter no Campo Pequeno “deputados fascistas” do CDS e do PPD, que haviam estado sentados ao lado de Salazar.

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