As Aurora Negra querem terminar a revolução

A partir de A Missão, de Heiner Müller, as três criadoras inventam o espectáculo A Missão da Missão. Até 16 de Dezembro, no TBA (e depois no Teatro do Campo Alegre, em Fevereiro).

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Em A Missão da Missão, o colectivo Aurora Negra (Cleo Diára, Isabél Zuaa e Nádia Yracema) revisitam a peça de Heiner Müller numa perspectiva de "revolução negra" patrícia black
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No longo percurso do Teatro da Cornucópia, apenas numa ocasião a companhia fundada por Luis Miguel Cintra e Jorge Silva Melo reincidiu num texto – esse texto chama-se A Missão, assinado por Heiner Müller. A primeira vez que a peça se apresentou no Teatro do Bairro Alto foi em Julho de 1983, com encenação e dramaturgia de Luis Miguel Cintra e Cristina Reis. Passadas quatro décadas, a escassos meses dos 50 anos do 25 de Abril, notando que Müller escreve sobre uma revolução negra e, por coincidência, escolhe como derradeira palavra “aurora”, Francisco Frazão, director do TBA, desafiou o colectivo Aurora Negra (Cleo Diára, Isabél Zuaa e Nádia Yracema) a revisitar a peça do dramaturgo alemão.

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