Palácio de São João Novo passa para gestão da Câmara do Porto para ser Museu do Livro
O edifício, que estava debaixo da alçada da DRCN, precisa de obras, que serão realizadas recorrendo ao quadro comunitário. O espaço deverá abrir em 2014 e será incluído no roteiro do Museu do Porto.
Já tinha sido anunciado no início do ano, mas só agora é que o acordo foi firmado. Encerrado há cerca de três décadas, o Palácio de São João Novo passará a ser gerido pela Câmara Municipal do Porto, que já tem destino para o edifício que, até agora, estava debaixo da alçada da Direcção Regional de Cultura do Norte (DRCN). Ali nascerá o Museu do Livro, como núcleo central do Museu do Porto.
O acordo foi celebrado entre Rui Moreira e a DRCN, nesta segunda-feira de manhã, no Salão Nobre do edifício da câmara, no mesmo dia em que o executivo camarário recebeu António Costa e os seus ministros nos Paços do Concelho. Nos próximos 30 anos é a autarquia que gere o imóvel erigido no centro histórico da cidade no século XVIII para ser um solar e que em 1945 passou a ser o Museu de Etnografia e História do Douro Litoral. O edifício está fechado desde 1987, ano em que houve um incêndio que destruiu a biblioteca e o arquivo. Depois disso, parte do espólio foi transferido para o Quartel de São Brás.
Será necessário realizar obras no imóvel, como se escrevia no site da CMP em Fevereiro deste ano, recorrendo ao quadro comunitário. Na altura, a mesma fonte adiantava que o museu estaria a funcionar em 2024. Não se conhece ainda qual será o investimento a fazer em obras e na instalação do museu.
O Museu do Livro passará a ser mais um núcleo do Museu do Porto, composto, até à data, por 17 espaços (ou estações) e dirigido por Jorge Sobrado.