Fel e esperança
Tecem mantos fúnebres, esperam, e quando os homens chegam a casa, o mundo está dobrado em gavetas, está limpo, porque as mulheres varrem a violência do chão, arrumam a tristeza nas prateleiras.
No apartamento em Lisboa, depois de mais uma noite a pintar paredes com gritos de resistência, o Ulme ligou o rádio, passava uma canção de Zeca Afonso, Grândola, vila morena.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.