Fotogaleria
Billy Crystal, Dionne Warwick e Queen Latifah reinam nos Prémios Kennedy
A Casa Branca e os Prémios Kennedy receberam, este fim-de-semana, um desfile de estrelas.
Washington celebrou o único membro vivo dos Bee Gees, Barry Gibb, o comediante Billy Crystal, a cantora Dionne Warwick, a rapper e actriz Queen Latifah e a estrela de ópera Renée Fleming, no domingo, nos Kennedy Center Honors, a maior honra dos EUA para realizações nas artes.
O Presidente Joe Biden elogiou o trabalho dos cinco artistas durante uma recepção na Casa Branca antes do espectáculo. “As artes do espectáculo são mais do que apenas som e cena. Reflectem o que somos como americanos e como seres humanos”, afirmou.
A noite começou com uma homenagem a Warwick, 82 anos, uma estrela da música pop desde os anos 1960 que vendeu mais de 100 milhões de discos e é conhecida por êxitos como I’ll never love this way again e That’s what friends are for, uma canção de 1985 que gravou com Elton John, Gladys Knight e Stevie Wonder para sensibilizar a opinião pública para a sida.
“Não há simplesmente nenhuma canção que Dionne Warwick não possa cantar”, disse o produtor discográfico Clive Davis, acrescentando que a artista “inspirou músicos de todo o mundo”. A cantora Cynthia Erivo interpretou uma versão comovente de uma canção de Warwick, Alfie.
Billy Crystal, 75 anos, conhecido por papéis em filmes como Um Amor Inevitável e Uma Questão de Nervos, subiu, depois, ao palco, onde surgiram Meg Ryan e Robert De Niro para lhe prestar homenagem. “Só tens 75 anos. Isso significa que estás a apenas seis anos de ter a idade perfeita para seres eleito presidente”, gracejou De Niro, arrancando aplausos e gargalhadas. Biden, 81 anos, está a concorrer à reeleição.
Crystal, vencedor de um Tony e de um Emmy, já foi anfitrião dos Prémios da Academia nove vezes. Por isso, para Whoopi Goldberg ele deveria ganhar um Óscar honorário pelos seus serviços aos comandos da cerimónia.
Seguiu-se Queen Latifah, 53 anos, música e actriz conhecida por filmes como Chicago e A Mulher da Casa, que ganhou um Grammy para Melhor Performance Solo de Rap em 1994. “Sinto-me muito abençoada. Sinto-me muito honrada”, disse aos jornalistas. A actriz Kerry Washington enalteceu as qualidades da amiga, avaliando tratar-se de uma das “melhores rappers de todos os tempos”.
Os cantores Tituss Burgess, Christine Baranski e Susan Graham interpretaram You'll never walk alone, do espectáculo da Broadway, e Carousel, em homenagem a Fleming, 64 anos, uma aclamada soprano que actuou em casas de ópera de todo o mundo e recebeu cinco prémios Grammy.
“É uma loucura” ser homenageada, disse Fleming. A estrela de cinema Sigourney Weaver apareceu e elogiou a actuação da soprano, enquanto a cantora de ópera J’Nai Bridges lembrou o quanto Fleming ajudou a tornar a ópera mais popular. “Renée Fleming tornou a ópera absolutamente mais acessível”, disse aos jornalistas. “Ela abriu caminho para gerações como a minha.”
O espectáculo terminou com uma celebração de Gibb, 77 anos, um cantor e compositor que actuou com os seus irmãos Robin e Maurice nos Bee Gees, um grupo que vendeu mais de 220 milhões de discos. Ganhou nove prémios Grammy e, como parte do trio, é conhecido por canções como Stayin’ alive e How deep is your love. Antes da cerimónia, disse aos jornalistas que sentia a presença dos seus irmãos, ambos falecidos.
“É muito emocionante”, disse. “O que fizemos juntos — quando éramos bons, quando estávamos no ar — era algo para nos orgulharmos.”
O grupo country Little Big Town interpretou a canção de Gibb Lonely days, o cantor Michael Bublé cantou How can you mend a broken heart e a estrela da Broadway Ben Platt fez uma interpretação de Nights on Broadway.