Sindicatos voltam a convocar greve na RTP até 12 de Dezembro

As estruturas sindicais referiram que entregaram ao canal público dois pré-avisos de greve.

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Os trabalhadores da RTP têm levado a cabo sucessivas greves nas últimas semanas Paulo Pimenta
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Os sindicatos Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual (Sinttav) e Independente dos Trabalhadores da Informação e Comunicação (SITIC) voltaram a convocar greve na RTP, entre este sábado, 2 de Dezembro, e dia 12, segundo um comunicado.

Na nota, as estruturas sindicais referiram que entregaram ao canal público dois pré-avisos de greve, sendo que o Sinttav marcou uma paralisação “abrangendo todos os trabalhadores da empresa com início à meia-noite do dia 2 de Dezembro de 2023 até às 23h59 de 8 de Dezembro de 2023”. Por sua vez, o SITIC enviou um pré-aviso de greve de sete dias, “abrangendo todos os trabalhadores da empresa com início à meia-noite de 6 de Dezembro de 2023 até as 23h59 de 12 de Dezembro de 2023”.

O Sinttav indicou ainda que foi recebido na quinta-feira, na Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa nos Açores, “no âmbito da denúncia à Inspecção Regional do Trabalho referente ao trabalho precário na RTP Açores”.

As estruturas lembraram ainda que se mantém “em vigor, por tempo indeterminado, a greve a todo e qualquer tipo de trabalho prestado em dia feriado, bem como a todo o trabalho suplementar”.

Os trabalhadores da RTP têm levado a cabo sucessivas greves nas últimas semanas. Entretanto, os sindicatos representativos dos trabalhadores da RTP entregaram, em Novembro, o seu caderno reivindicativo, no qual pedem um aumento de 10% na tabela salarial e demais matérias pecuniárias, segundo um comunicado.

Na nota, assinada por dez sindicatos, as estruturas indicaram que entregaram, no passado dia 15 de Novembro, “ao conselho de administração da RTP, a proposta conjunta de sindicatos para o caderno reivindicativo de 2024”.

Esta proposta comum inclui um “aumento de 10% na tabela salarial e demais matérias pecuniárias”, a subida do subsídio de refeição, a “recuperação do valor do trabalho suplementar” aplicado antes da troika e o aumento dos abonos por deslocação em serviço, bem como do valor do trabalho aos fins-de-semana.