Nan Goldin no topo da lista dos cem mais poderosos do mundo da arte

Artista é distinguida tanto pela influência enquanto fotógrafa como pelo activismo contra o império farmacêutico dos Sackler. Pela primeira vez, o top dez é composto inteiramente por artistas.

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Nan Goldin esteve no ano passado em Portugal, tendo-lhe sido atribuído um doutoramento honoris causa pela Universidade Lusófona do Porto Cláudia Andrade
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E, agora, para algo completamente diferente. Pela primeira vez desde que, em 2002, a Art Review começou a publicar a sua Power 100, ou seja a lista anual das pessoas ou instituições mais poderosas do meio artístico, o top dez é constituído exclusivamente por artistas – em anos anteriores, recorde-se, foram distinguidos, em plena febre blockchain, os NFT, agora obliterados da lista, ou o movimento Black Lives Matter. Em primeiro lugar do ranking de 2023, eis que surge Nan Goldin, tanto pela sua obra como, de forma determinante para a classificação, pela forma como o activismo vem moldando o seu trabalho, particularmente, em tempos recentes, na sua luta contra os Sackler, donos do império farmacêutico responsável pela epidemia de opiáceos que devastou e devasta os Estados Unidos.

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