Suspeito no caso de Madeleine McCann vai a julgamento — mas por outros crimes

Christian Brueckner, suspeito pelo desaparecimento de Madeleine McCann, em 2007, no Algarve, vai a julgamento em Fevereiro de 2024. Em causa estão outras acusações, todas de carácter sexual.

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Christian Brueckner vai a julgamento por crimes cometidos em Portugal entre 2000 e 2017 Miguel Madeira
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Christian Brueckner, suspeito pelo desaparecimento da britânica Madeleine McCann, em 2007, no Algarve, vai a julgamento em Fevereiro de 2024, por outros cinco crimes e delitos sexuais. O julgamento terá início a 16 de Fevereiro na Alemanha, onde Brueckner já está preso.

Segundo o tribunal da cidade de Braunschweig, o alemão é alvo de três acusações de violação agravada e outras duas de abuso sexual de crianças em Portugal. Os casos em questão vão de Dezembro de 2000 a Junho de 2017.

De acordo com a Lusa, os três primeiros casos remetem para a violação de uma mulher com mais de 70 anos, para obrigar uma jovem alemã de 14 anos a ter sexo oral, amarrada nua a um poste, além da violação de uma irlandesa de 20 anos. Os dois primeiros crimes foram filmados. Quanto às agressões sexuais de crianças, Brueckner vai ser julgado pelos crimes contra uma menina alemã de 10 anos, em Faro, e contra uma portuguesa de 11 anos, em Bartolomeu de Messines.

Condenado por abuso de menores e tráfico de droga, Christian Brueckner está preso pela violação de uma turista norte-americana, de 72 anos. Caso de 2005, também ocorrido na localidade portuguesa da Praia da Luz, levou à detenção em Kiel, no norte da Alemanha. No que ao caso McCann diz respeito, o alemão foi identificado como suspeito oficial em 2022.

Há um mês, a Polícia Judiciária portuguesa esclareceu que os esforços continuam e que foram realizados contactos com familiares de Madeleine McCann.

Madeleine foi dada como morta em Junho de 2020, pela polícia alemã. A investigação do desaparecimento — e a possível implicação de Brueckner — continua em curso. O Ministério Público alemão ainda não formulou uma acusação pelo caso de 2007.