A peça sombria de Dimitris Papaioannou em que a água é protagonista
Começou por ser uma encomenda para uma instalação, mas ganhou vida própria e tornou-se um dueto. Ink, a peça que marca o regresso do coreógrafo grego aos palcos, aterra agora no Porto.
Se lhe fosse dado a escolher, é bastante provável que Dimitris Papaioannou tivesse preferido ser cineasta. Um dos mais populares coreógrafos da actualidade, fenómeno de público por onde quer que passe, amigo de há muito do cineasta Yorgos Lanthimos, diz-se “um realizador no armário” e confessa ao PÚBLICO ter “muita pena de não ter seguido essa via”. Mas “está tudo bem”, desabafa, consciente de que a sua carreira artística não lhe tem corrido propriamente mal: soma uma vasta colecção de prémios para decorar as prateleiras de casa, recebe encomendas constantes de muitas das principais salas europeias, qualquer uma das suas criações dos últimos anos tem garantida longa circulação mundial e o ritmo de estreias mantém-se imparável.
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