Se a proposta do PSD de subir o valor de referência do Complemento Solidário para Idosos (CSI) até aos 820 euros em 2028 fosse implementada, alargar-se-ia, obrigatoriamente, o número de pessoas que beneficiam desta prestação, muito para além dos actuais 134 mil beneficiários. Mas, num país que soma 1,7 milhões de reformados com pensões abaixo do salário mínimo nacional, será que o aumento dos valores de referência daquela prestação social é mesmo a melhor arma para combater a pobreza entre os idosos? Depende do que se entende por pobreza, alegam os diferentes especialistas, para quem, já agora, a consideração do rendimento dos filhos devia desaparecer na equação que define quem tem direito ao CSI.
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