O principal problema do país? “É a economia, estúpido”

Temas económicos apontados como principal problema do país, antes da Saúde. Mas a governação e a corrupção estão também entre as principais preocupações.

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A habitação é um dos principais problemas dos portugueses Manuel Roberto
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A sondagem inclui uma pergunta aberta em que se pede aos inquiridos para nomearem um – e apenas um – que considerem ser o principal problema do país.

Sendo uma pergunta aberta, não foram dadas aos inquiridos quaisquer respostas predefinidas. Os problemas com a Saúde, Serviço Nacional de Saúde e médicos foram apontados por 18% dos que responderam à sondagem. O Governo e o seu rumo foi considerado o “principal problema” por 11%. A corrupção foi nomeada também por 11%. A mesma percentagem de 11% dos inquiridos indicou como principal problema o custo de vida e a inflação.

As questões da habitação, em que se incluem taxas de juro e rendas, foram apontadas por 7%. Os baixos salários do país, as pensões e a pobreza foram considerados “o principal problema” por 6% dos inquiridos; a economia e o investimento por 4%, enquanto os impostos foram indicados por 3%.

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Escolheram a crise política e a demissão do primeiro-ministro (e a instabilidade política) 4%, enquanto também 4% apontaram como principal problema a credibilidade dos políticos. A imigração aparece pela primeira vez neste género de estudos, considerada “principal problema” por 3% dos inquiridos.

Com base nestes resultados, os analistas identificaram “três grandes áreas temáticas”: rendimento disponível (inflação, custo de vida, baixos salários, habitação, economia, impostos) – em conjunto, estes temas são apontados como principal preocupação por 32%. Outra área abrange a governação, confiança, corrupção e credibilidade dos políticos e aparece como a segunda principal preocupação, com 19%.

A Saúde e o SNS aparecem então abaixo com 18%. Tudo indica que a frase “é a economia, estúpido”, uma frase inventada por um estratega da campanha de Bill Clinton em 1992 como foco para essas presidenciais, também será essencial em Março de 2024.

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