Ao minuto Última actualização a 29 Novembro 2023 - 19:49
Hamas liberta duas reféns, mãe e filha, de nacionalidade israelita e russa
Acompanhe aqui as principais actualizações sobre o conflito no Médio Oriente.
Em destaque
Duas reféns libertadas são mãe e filha, ambas com nacionalidade isralita e russa
As duas reféns libertadas pelo Hamas e recolhidas pela Cruz Vermelha são Yelena Trupanov, de 50 anos, e a sua mãe, Irena Tati, de 73 anos. Confirma-se que são duas cidadãs com dupla nacionalidade — israelita e russa. Foram raptadas pelo Hamas durante um ataque a 7 de Outubro na comunidade de Nir Oz.
O marido de Yelena Trupanov, Vitaly, foi morto durante esse ataque. O filho do casal, Sasha, e a namorada, Sapir Cohen, ainda estão reféns do Hamas.
Boa noite
Termina aqui o Ao Minuto do PÚBLICO dedicado à guerra entre Israel e o Hamas na Palestina. Regressaremos amanhã, quinta-feira, 30 de Novembro, para continuar a acompanhar o conflito no Médio Oriente. Entretanto, explore os artigos que desenvolvemos nas últimas horas sobre este assunto:
- Hamas anuncia morte do refém israelita mais jovem, de 10 meses, do irmão e da mãe
- À espera que a trégua continue, Israel e Hamas trocaram mais prisioneiros por reféns
- A missão impossível de “acabar com o Hamas”
- Mais de cem sítios patrimoniais foram danificados ou destruídos devido aos bombardeamentos em Gaza
- Por um cessar-fogo imediato, duradouro e sustentado na Palestina — opinião
Momento-chave
Antony Blinken já chegou a Israel
Antony Blinken já chegou a Israel para aquela que será a terceira visita oficial ao país desde que o conflito com o Hamas se adensou, a 7 de Outubro. O secretário de Estado norte-americano está em Telavive e também visitará a Cisjordânia, assim como os Emirados Árabes Unidos.
As prioridades de Antony Blinken com esta nova visita é procurar uma extensão da trégua humanitária temporária e negociar novas trocas de reféns e prisioneiros nos próximos dias.
Médicos Sem Fronteiras denunciam bloqueio no acesso a hospital na Cisjordânia
Os Médicos Sem Fronteiras denunciaram as forças israelitas por alegadamente terem bloqueado o acesso ao Hospital Jalil Suleiman, na cidade de Jenin, na Cisjordânia. Luz Saavedra, coordenadora da organização, diz que as forças israelitas dificultaram o acesso ao hospital — e que, ao chegarem finalmente àquelas instalações, a área tinha sido decretada como uma zona militar fechada.
À conta disso, continuam os registos dos Médicos Sem Fronteiras, a estrada que dava acesso ao hospital tinha sido fechada aos civis e quaisquer pessoas feridas (incluídas as que resultaram da incursão no campo de refugiados) não podiam entrar. Ainda assim, os médicos conseguiram tratar oito pessoas, algumas delas baleadas na cabeça.
Momento-chave
21 camiões com ajuda humanitária chegam à cidade de Gaza e ao norte da Faixa
A Sociedade Palestiniana do Crescente Vermelho já confirmou a entrega de 21 camiões com ajuda humanitária na cidade de Gaza e em algumas regiões no norte da Faixa de Gaza. Este novo balanço aumenta para 254 o número de camiões com bens essenciais entregues na região desde o início da trégua humanitária. Há centenas de outros camiões disponíveis para entrar na fronteira com o Egipto.
Quem são os reféns israelitas libertados esta noite?
Eis os nomes dos 10 reféns israelitas libertados esta noite: Raz Ben Ami (57 anos), Raaya Rotem (54), Liat Atzili (49), Moran Stela Yanai (40), Yarden Roman Gat (36), Liam Or, Itai Regev (ambos 18 anos), Ofir Engel (17), Amit Shani (16), Gali Tarshanksy (13).
Outras duas pessoas foram libertadas ao fim da tarde: Irena Tatti (73 anos) e Elena Trupanov (50), que são mãe e filha e têm nacionalidade israelita e russa. Quatro tailandeses também foram libertados juntamente com os últimos 1o reféns, mas os seus nomes ainda não foram divulgados.
Momento-chave
Hamas diz que a proposta de Israel para prorrogar a trégua "não é a melhor"
Uma fonte do Hamas disse que o grupo não está satisfeito com as propostas que Israel colocou para uma eventual extensão da trégua humanitária temporária: "O que está a ser proposto nas discussões para estender a trégua não é o melhor", disse a fonte à Agence France-Presse.
"Qualquer discussão sobre uma troca de prisioneiros militares, soldados e oficiais exigirá primeiro o fim da agressão e o levantamento do cerco que está a estrangular Gaza", argumentou.