Orçamento de Lisboa passa com abstenção do PS, mas isenção de IMT para jovens chumba

Medida seria aplicada a jovens até aos 35 anos que comprassem casas até 300 mil euros. Socialistas vetaram proposta, mas viabilizaram documento que, dizem, “fica a léguas da propaganda de Moedas”.

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Carlos Moedas fala num orçamento municipal "extremamente ambicioso" , mas o PS acusa-o de privilegiar a "propaganda" LUSA/FILIPE AMORIM
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A vereação da Câmara Municipal de Lisboa (CML) aprovou, esta quarta-feira, o orçamento para 2024, com os votos do PSD/CDS (Novos Tempos), a abstenção do PS e votos contra da restante oposição, que inclui eleitos do PCP, do Bloco de Esquerda, dos Cidadãos por Lisboa e do Livre. Apesar do voto favorável, o executivo liderado por Carlos Moedas não conseguiu, no entanto, ver aprovada a proposta de isenção de IMT a todos os menores de 35 anos que comprassem casa na capital até ao valor de 300 mil euros. Chumba assim, mais uma vez, a isenção daquele imposto para jovens compradores. O orçamento do próximo ano para a maior cidade do país, que acabou por ser votado quase ponto a ponto, prevê uma despesa de 1303 milhões de euros.

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