O Sp. Braga quer ter uma final e precisa de ajuda

Uma vitória sobre o Union Berlim garante Liga Europa, mas bracarenses ainda sonham com um lugar dos “oitavos” da Champions.

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Artur Jorge, treinador do Sp. Braga EPA/HUGO DELGADO
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Num grupo “impossível”, o Sp. Braga ainda está vivo, mas não depende só de si. Para continuar a sonhar com a qualificação para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões, os bracarenses precisam de ganhar nesta quarta-feira, em casa, frente ao Union Berlim (20h, Eleven 2), mas também precisam que, à mesma hora, o Real Madrid não deixe o Nápoles ganhar no Santiago Bernabéu. Se estes dois resultados acontecerem, a formação minhota segue para a última jornada a controlar o seu destino, precisando “apenas” de ganhar no campo do actual campeão italiano. Um triunfo frente aos germânicos garante, no mínimo, a passagem para a Liga Europa.

São estas as contas do Sp. Braga à entrada para a quinta jornada no Grupo C, onde apenas o Real Madrid tem lugar reservado nos “oitavos”. A segunda vaga está em aberto, pelo menos, por mais um dia, mas Artur Jorge deseja que, depois desta final, tenha a possibilidade de jogar outra final, dentro de duas semanas, no Estádio Diego Armando Maradona. “Sei que os meus jogadores vão ter uma grande ambição e podemos garantir a continuidade nas competições europeias e esperar que possamos decidir o futuro na Liga dos Campeões, em Nápoles. Temos de ser competentes e darmos tudo o que temos ao jogo”, assinalou o técnico bracarense.

Os três pontos que o Sp. Braga conquistou vieram todos do jogo em Berlim, um 2-3 de forma épica – uma reviravolta depois de estar a perder 2-0 e concretizada com um golo de André Castro em tempo de compensação. Quase dois meses depois, o Union, que apenas leva um ponto na Champions, navega na parte de baixo da Bundesliga (é 17.º) e vai estrear o seu terceiro treinador da época em Braga, o croata Nenad Bjelica. Mas ainda pode chegar ao terceiro lugar e seguir para a Liga Europa.

Artur Jorge reconhece que este Union é diferente da equipa que defrontou no início de Outubro e admite algum desconhecimento em relação ao que terá pela frente: “Temos de ir observar o passado do treinador, aquilo que fazia na liga turca. Por isso, vamos olhar mais para dentro e ver o que devemos e podemos fazer. Eles podem entrar com alguma mudança de estratégia e de abordagem ao jogo, sendo que têm jogadores experientes com a capacidade de perceber o que se passa no jogo.”

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