Houve pelo menos um acolhimento em instituição porque a família não tinha habitação

A abertura de um processo pode não ser evidente, porque na lista de perigos a que podem estar expostos as crianças e os jovens não está qualquer problemática relacionada com a pobreza.

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Há famílias sinalizadas pela primeira vez por não terem onde morar, mas também aquelas a ser acompanhadas por uma CPCJ e que, no decurso do processo, ficam sem casa. ADRIANO MIRANDA/PUBLICO
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A lei não prevê que quando as famílias são sinalizadas por carências económicas ou habitacionais, sem qualquer outra problemática associada, as crianças sejam acolhidas em instituição. E a realidade não é essa, garantem as presidentes das três comissões de protecção de crianças e jovens (CPCJ) ouvidas pelo PÚBLICO. Num caso, pelo menos, essa foi, porém, a solução temporária encontrada.

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