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Uma nevasca e muitas outras paisagens naturais (sem Inteligência Artificial)
Foram submetidas ao concurso Natural Landscape Photography Awards 11.176 fotografias de 54 países, de 1.023 fotógrafos. Entre os vencedores está um português.
O fotógrafo canadiano Blake Randall foi o grande vencedor dos Natural Landscape Photography Awards. Na sua terceira edição, o concurso foi criado para promover as melhores fotografias de paisagem e natureza realizadas por fotógrafos que valorizem o realismo e a autenticidade no seu trabalho — para tal, o concurso estabeleceu regras essenciais para evitar técnicas enganosas de edição digital e o uso de inteligência artificial que já se tornaram comuns na fotografia de paisagem.
Foram submetidas ao concurso 11.176 fotografias de 54 países, de 1.023 fotógrafos, sendo que o conjunto mais bem classificado pelo júri foi o de Blake, o novo Fotógrafo do Ano, que aproveitou a ocasião para destacar precisamente a importância deste tipo de concursos "preservar a experiência autêntica de capturar a beleza natural inalterada do nosso planeta" e "em contraste com a crescente popularidade da IA e das imagens geradas por computador".
Nevasca foi o título dado por Gabriel Stankiewicz a uma fotografia tirada na viagem a Senja, na Noruega, em Fevereiro deste ano. "Proporcionou condições para brincar com cenas mais íntimas e com rajadas de vento que ocasionalmente me derrubavam porque não sou muito bom com raquetes de neve. Para esta fotografia, concentrei-me na distribuição das árvores para equilíbrio e profundidade e no posicionamento correcto do riacho congelado no fundo, que é o que torna a imagem especial para mim", descreve o autor.
Destaque-se ainda Pinus Pinea - Série a Carvão, o melhor projecto a concurso da autoria do português Tiago Mateus, que deixou uma colecção de pinheiros-mansos fotografados na zona onde reside, em Setúbal.