O jorro ácido de Jelinek pelas vozes do Teatromosca
Pedro Alves encena Os Protegidos no Auditório Municipal António Silva. Um texto sufocante da escritora nobelizada que se atira à forma como a Europa lida com as vidas que escolhe ignorar.
“Estamos vivos. O que importa é que estamos vivos, e estarmos vivos também é o que nos resta, depois de termos deixado a pátria sagrada.” São estas as primeiras palavras que escutamos em Os Protegidos, texto teatral da escritora austríaca Elfriede Jelinek, Prémio Nobel da Literatura 2004, baseado no caso real de um grupo de mais de uma centena de refugiados de várias nacionalidades que, em 2012, procurou asilo no seu país.
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