Com a morte de Carlos Avilez, teatro chora a perda de “um gigante” e de “um mestre”
“Consegui”, disse o encenador, já frágil, antes da estreia da sua derradeira peça, Electra. Inovação, amor pelos actores, e um horror “à velhice e à decadência” mantiveram-no inquieto.
O encenador e actor Carlos Avilez morreu esta quarta-feira aos 88 anos e com ele partiu “uma das únicas figuras a que chamamos ‘mestre’”, descreve o também actor e encenador Miguel Loureiro ao PÚBLICO. Emocionada, a actriz Lia Gama, afirma que se está a “chorar a perda de um gigante do teatro português”.
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