Se o Estado compensasse os senhorios privados dos cerca de 124 mil contratos de arrendamento antigos em vigor, atribuindo-lhes a diferença entre o valor médio das rendas que cobram e aqueles que seriam os valores de mercado actuais, poderia ter de gastar mais de 650 milhões de euros por ano. É este o valor que resulta da estimativa feita no estudo que o Governo encomendou para conhecer o universo de contratos de arrendamento anteriores a 1990 e garantir a "justa compensação" aos senhorios destes contratos, pelo congelamento das rendas a que foram sujeitos nos últimos anos.
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