Nos Aloés, o teatro pode salvar uma pessoa de cada vez

Nos Recreios da Amadora, O Teatro Ambulante Chopalovitch questiona o lugar do teatro em tempos de guerra, a partir da ideia de uma companhia de passagem por uma cidade ocupada...

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O Teatro Ambulante Chopalovitch, ou fazer teatro em pleno cenário de guerra cortesia Teatro dos Aloés
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Lioubomir Simovitch? escreveu este texto em 1941, e há muito que a peça vive na cabeça de Jorge Silva, um dos criadores e encenadores do Teatro dos Aloés cortesia Teatro dos Aloés
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Peça estreou-se em Portugal numa encenação de Jorge Listopad em 1994, mas apenas adaptava excertos do texto de Simovitch? cortesia Teatro dos Aloés
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De forma acidental, como tantas outras vezes acontece, O Teatro Ambulante Chopalovitch parece ter sido escrito para o momento actual. Numa pequena cidade sob ocupação de um país invasor, uma companhia de teatro tenta apresentar uma peça escolhida a dedo para obter a autorização oficial do opressor tendo, ainda assim, de se ver forçada a justificar-se perante os pequenos poderes militares na região e diante de um povo que não percebe como pode insistir-se em fazer teatro em pleno cenário de guerra.

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