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Análise: Marcelo só demite Costa em Dezembro para ter Orçamento
O Presidente da República rejeitou Mário Centeno e optou por dissolver a Assembleia da República e marcar eleições antecipadas.
Marcelo Rebelo de Sousa revelou no seu discurso de dissolução que a data das eleições, 10 de Março de 2023, daqui a quatro meses, justifica-se com a necessidade de haver um "processo de substituição na liderança do partido do Governo". Além de que, a exoneração do primeiro-ministro acontecerá apenas no início de Dezembro para assegurar a aprovação do Orçamento do Estado para 2024, algo que "irá ao encontro da expectativa de muitos portugueses", explicou.
Marcelo convocou eleições com a necessidade de garantir "clareza e rumo para superar um vazio inesperado que surpreendeu os portugueses, afeiçoados a oito anos de governação". Justificou ainda a dissolução com o "risco já verificado no passado" de se manter um governo com a mesma maioria, referindo-se ao Governo do PSD de 2004 quando Pedro Santana Lopes sucedeu a Durão Barroso.
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