A bela road trip pelo subconsciente de Laurel Halo
Tudo em Atlas se faz através de sugestões longínquas, fragmentos na névoa.
Estar em todo o lado e em lado nenhum ao mesmo tempo. Foi esta sensação habitual em Laurel Halo na sua vida em digressão, correndo o mundo enquanto música e DJ, mas como se não fosse mais do que um borrão na vida de cada cidade (e um borrão de cada cidade na sua vida), a fornecer a moldura para Atlas. E faz sentido que assim seja. Não apenas pelas muitas horas passadas “em aeroportos, aviões, comboios, táxis, hotéis e salas”, como descreveu Halo à National Public Radio norte-americana, mas pela constante sensação de estar de passagem em espaços onde nunca chega a inscrever-se.
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