Moradores e autarcas contra deposição de milhares de toneladas de lixo no Aterro do Mato da Cruz

Fecho para manutenção da central incineradora desvia resíduos de toda a região de Lisboa. Aterro do concelho de Vila Franca tem licença até 2026, mas autarcas dizem que está esgotado.

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Aterro está quase saturado
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Os resíduos sólidos urbanos (RSU) produzidos e recolhidos nos concelhos de Lisboa, Loures, Amadora, Odivelas e Vila Franca de Xira estão, desde o início de Outubro, a ser encaminhados para o Aterro Sanitário do Mato da Cruz. São milhares de toneladas de lixos depositadas ali diariamente, porque a Central Incineradora da Valorsul em São João da Talha está a passar por uma fase de manutenção que deverá durar pelo menos até final de Novembro. A coincidência deste “desvio” dos RSU para o Mato da Cruz (concelho de Vila Franca de Xira) num período de chuvas intensas e de ventos fortes está a gerar muitos protestos de moradores nas localidades mais próximas, que denunciam problemas graves de maus cheiros e receiam que existam escorrências contaminadas pelas encostas e linhas de água.

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