Teatro da Didascália encena Brecht, o nazismo de Hitler e os populismos de hoje

A Ascensão de Arturo Ui, alegoria sobre a ascensão ao poder do ditador nazi, é apresentada no Teatro Carlos Alberto, no Porto, entre esta quinta-feira e domingo. Podia ser hoje.

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Elenco é constituído por Diana Sá, Eduardo Breda, Gonçalo Fonseca, Luísa Guerra, Pedro Couto e Valdemar Santos Nelson Garrido
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A Ascensão de Arturo Ui é a ascensão de um gangster de Chicago que, nos anos 1930, com os Estados Unidos a sentirem de forma intensa os efeitos da Grande Depressão, se aproveita do deslize de um político local respeitado para o chantagear — é assim que, finalmente, consegue entrar no comércio da couve-flor e iniciar uma escalada que culminará na conquista de poder absoluto em Chicago (com suficiente sede para alargar o raio de influência e dominação a outros territórios). O alemão Bertolt Brecht, um dos maiores dramaturgos na história do teatro, tinha em mente uma pessoa muito real e específica quando, em 1941, escreveu esta alegoria: Adolf Hitler.

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