Fim de etapa para Costa, derrubado por um comunicado de imprensa sobre crime que diz desconhecer
Primeiro-ministro pediu demissão por ser alvo de processo-crime na investigação de corrupção no negócio do lítio e hidrogénio. “Função não é compatível com qualquer suspeição sobre integridade.”
Desde que foi eleito secretário-geral socialista, António Costa procurou manter uma cerca sanitária entre a política e a Justiça, afastando-se pessoalmente e procurando afastar o PS de José Sócrates e do tema corrupção. Agora, acaba por ficar preso no próprio arame farpado com uma demissão forçada por um comunicado de imprensa da Procuradoria-Geral da República que nem sequer é explícito sobre as matérias em causa no processo-crime em que é investigado, mas que se insere num processo onde corrupção é a palavra-chave.
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