Uma crise política e uma crise de regime?
Mesmo suportado por uma maioria absoluta, mesmo considerando que nada lhe pesa na consciência, Costa interpretou de forma correcta a posição de fragilidade em que se encontrava
A primeira premissa do título está mais do que comprovada. Nesta terça-feira, ao fim de quase oito anos, os portugueses souberam que o rosto que se habituaram a ver à frente dos destinos do país, António Costa, decidiu apresentar a sua demissão na sequência de investigações que visavam não só pessoas do seu núcleo duro e membros do executivo, como o próprio primeiro-ministro.
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