Meritxell Serret diz que exílio “foi complexo e duro”, mas ainda defende o referendo na Catalunha

A responsável da política externa do governo catalão e dirigente da ERC reconhece que o seu partido se aproveitou do desejo de Sánchez “para chegar a um acordo vantajoso” e conseguir a amnistia.

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Meritxell Serret, conselheira de Acção Externa e União Europeia do governo catalão Getty
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Dirigente da Esquerda Republicana Catalã (ERC), partido independentista que assinou na quinta-feira um acordo para apoiar o Governo de Pedro Sánchez em Espanha, Meritxell Serret é a actual conselheira de Acção Externa e União Europeia do governo catalão. Em 2017, então conselheira de Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentação, esteve envolvida na realização do referendo independentista que a levou a viver exilada em Bruxelas com outros dirigentes envolvidos no chamado Procés, durante mais de três anos. O acordo agora estabelecido vai permitir amnistiar todos os envolvidos, incluindo Serret, que foi este ano condenada a um ano de inelegibilidade para cargos públicos, por desobediência.

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