Os nómadas digitais são “cérebros” que circulam

Do lado do executivo nunca foram divulgadas as metas relativas ao número de trabalhadores altamente qualificados que se pretendia captar.

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Há mais de um ano, o Governo apresentou com bondade uma iniciativa política que tinha como objectivo atrair “cérebros” para Portugal — um país que os deixa sair há vários anos. Chamou-lhe vistos para nómadas digitais. Nesta categoria foram incluídos trabalhadores remotos com contrato válido ou trabalhadores independentes de países de fora da União Europeia (UE) com rendimentos médios mensais superiores a quatro ordenados mínimos portugueses (2820 euros brutos), nos últimos três meses.

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